segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dilma Rousseff: O que o PT esconde?

Não podemos eleger para presidente do Brasil uma pessoa que fala uma coisa e quando vê a possibilidade da derrota, tenta iludir o povo dizendo que não falou anda, que são apenas boatos, uma pessoa que não assume o que pensa e o que fala.


Mas quando existem imagens e depoimentos gravados com o seu verdadeiro pensamento e posicionamento não tem como ficar mentindo para a população somente para obter votos. 


Disse que era católica e teve coragem de visitar a Basílica de Nossa Senhora Aparecida; dizendo que era devota de Nossa Senhora.


Ela tem 62 anos e disse que nunca tinha visitado a Basílica; você pensa que uma pessoa que já viajou o mundo inteiro, se fosse realmente devota de Nossa Senhora, não teria visitado a Basílica algumas vezes?


E na hora de fazer o sinal da cruz ela não soube ou não quis fazer. Isso mostra como ela é mentirosa e discarada, além de pensar que nós eleitores somos bobocas e ignorantes.


Nós catolicos, evangélicos, espiritas, todos que amam e seguem os ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo temos que dar um basta nas mentiras deslavadas que essa candidata do PT chamada Dilma Rousseff  pronuncia.


Foi assim que o PT contribuiu para o País de hoje. Observe:





  • 1988 - O PT vota contra a Nova Constituição que mudou o rumo do Brasil.


  • 1989 - O PT defende o não pagamento da dívida brasileira, o que transformaria o Brasil num caloteiro mundial.


  • 1993 - Itamar Franco convoca todos os partidos para um governo de coalizão pelo bem do país. O PT foi contra e não participou.


  • 1994 - O PT vota contra o Plano Real e diz que a medida é eleitoreira.


  • 1996 - O PT vota contra a reeleição. Hoje defende.


  • 1998 - O PT vota contra a privatização da telefonia, medida que hoje nos permite ter acesso a internet e mais de 150 milhões de linhas telefônicas.


  • 1999 - O PT vota contra a adoção do câmbio flutuante.


  • 1999 - O PT vota contra a adoção das metas de inflação.


  • 2000 - O PT luta ferozmente contra a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga os governantes a gastarem apenas o que arrecadarem, ou seja, o óbvio que não era feito no Brasil.

  • 2001 - O PT vota contra a criação dos programas sociais no governo Fernando Henrique: Bolsa Escola, Vale Alimentação, Vale Gás, PETI e outras bolsas são classificadas como esmolas eleitoreiras e insuficientes.
    Quase toda atual estrutura sócio-econômica do Brasil foi construída no período listado acima. O PT foi contra tudo e contra todos. Hoje roubam todos os avanços que os outros partidos promoveram e posam como os únicos construtores de um país democrático e igualitário.Já que o PT foi contra tudo e contra todos desde a sua fundação, fica uma pergunta para que os leitores respondam:
    Em 8 anos de governo, quais as reformas que o PT promoveu no Brasil para mudar o que os seus antecessores deixaram?




 Veja as imagens com reportagens dos jornais do dia 05/10/2010 e assista o vídeo e deixe apenas sua consciência responder por Você.









 

sábado, 23 de outubro de 2010

Coordenador da campanha da Dilma Rousseff resolveu abrir a boca. Imperdível!Divulguem!‏

Imaginem que o coordenador da campanha da Dilma – Ciro Gomes-  resolveu abrir a boca e falar de evidências sobre o oportunismo do PMDB, das manipulações das pesquisas do IBOPE, do mau-caratismo do MICHEL TEMER, vice da DILMA, como chefe da quadrilha do PMDB e até do LULA e do PT!


Ele afirma ainda que o melhor candidato é o Serra!


 







 


 

Olavo de Carvalho desmascarando a relação PT-FARC







É essa a pessoa que voces querem que governe nosso amado Brasil?

LINKS APONTADOS NAS ANOTAÇÕES

MATÉRIA DA REVISTA CÂMBIO
http://www.cambio.com.co/portadacambi...

ATAS DO FORO
http://www.midiasemmascara.org/attach...

SITE DA AMÉRICA LIBRE
http://www.nodo50.org/americalibre/

QUE TIPO DE SOCIALISMO QUEREMOS
http://www.nodo50.org/americalibre/an...

BEIRA-MAR E FARC
http://www.bbc.co.uk/portuguese/notic...

PARTICIPANTES E EVENTOS DA REUNIÃO DE 2003 DA AMÉRICA LIBRE
http://www.nodo50.org/americalibre/ev...

ENTREVISTA DE REYES À FOLHA
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mu...

FARC AGRADECENDO O APOIO BRASILEIRO
http://veja.abril.com.br/blog/reinald...

PT EMPREGANDO MULHER DE MEDINA
http://veja.abril.com.br/blog/reinald...

EMAIL DE MEDINA A REYES, COMEMORANDO A CONTRATAÇÃO DE SUA MULHER
http://veja.abril.com.br/blog/reinald...

A dificil Missão (Arnaldo Jabor)


"Dilma faz isso, Dilma faz aquilo... Dilma, corta o cabelo! Dilma se maquia mais rosadinha! Dilma você está sem emoção, tem de passar mais verdade... Dilma, seu sorriso não está sincero... Dilma isso, Dilma aquilo..." 


(Coitada da pobre senhora que, canhestramente, segue as ordens do patrão e dos petistas que a usam para ficar eternamente em seus buraquinhos ou para realizar o que seria a torta caricatura de um vago socialismo, que não passa de uma reles aliança com a banda podre do PMDB.) 


"Dilma, não fale nada de novo sobre aborto que você já deu uma entrevista na TV e agora não adianta desmentir.


Dilma, ajoelha, isso, sei que está cansada, mas ajoelha e faz cara de religiosa devota de Nossa Senhora Aparecida; Dilma, eu sei que você é ateia, que para você a religião é o ópio do povo, mas, dane-se, ajoelha e reza, mas não fica com a cara muito em êxtase feito uma madre Teresa de Calcutá, não, que eles desconfiam.


Dilma, levanta e vai confessar e comungar, mas não conte tudo ao padre, não, porque esses padres de hoje não são confiáveis e podem fazer panfletos. Dilma isso, Dilma aquilo!... Sei que foi duro para você, bichinha, ser preterida pela Marina, tão magrinha, uma top model do seringal, sabemos de tudo que você tem sofrido, mas você é uma revolucionária e tem de aguentar as intempéries para garantir os empregos de tantos militantes que invadiram esse Estado burguês para "revolucionar" por dentro.


 Viu, Dilma?


 Feito ensinou aquele cara italiano, que os comunas vivem falando, o tal de Gramsci... só que nosso Gramsci é o Dirceu.... ah ah... Você tem de esquentar minha cadeira ate 2014, pois você acha que vou ficar de pijama em São Bernardo?"







Aí, chegam os marqueteiros, escondendo sua depressão, pois o segundo turno não estava em seus planos de tomada do poder:

"Dilma, companheira, esculacha bem o FHC e o Serra, pois você pode inventar os números que quiser, porque ninguém confere.

Diz aí que nós tiramos 28 milhões de brasileiros da miséria!

Claro que é mentira, pô, mas diz e esconde que foi o governo do FHC que inventou o Bolsa Família e negue com todas as forças se disserem que o Plano Real tirou 30 milhões da faixa de pobreza, quando acabou com a inflação. Esqueça no fundo de tua mente que a inflação só ameaçou o Plano Real quando Lula barbudo ia vencer... Mas, quando o Duda escreveu a cartinha do Lulinha "paz e amor", a inflação voltou ao normal. Dilma, você tem de negar em todos os debates que o PT tentou impedir o Plano Real no STF, assim como não assinou a Constituição de 88 para não compactuar com o "Estado burguês"; todos têm de esquecer que fomos contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, que demos força a todos os ladrões que pudemos para manter as alianças para nosso poder eterno, pois as ordens do companheiro Dirceu ("sim, doutor Dirceu, como está? Estamos ensinando aqui à dona Dilma suas recomendações...") eram: atacar tudo do governo FHC, mesmo as coisas inegavelmente boas.

Dilma, afirme com fé e indignação que as "privatizações roubaram o patrimônio do povo", mesmo sabendo que a Vale, por exemplo, quando foi privatizada em 97 valia 8 bilhões de reais e que hoje vale 273 bilhões, que seu lucro era de 756 milhões e que agora é de 10 bilhões, que seus empregados eram 11 mil e que agora emprega 40.000.

 Mesmo sabendo que a Embraer entregava 4 jatos em 97 e que agora entrega 227, que a telefonia não existia na Telebrás e que agora quase todos os brasileiros têm celular. Não podemos divulgar, mas a telefonia privatizada aumentou o número de telefones em 2.500 por cento...

Isso. Mas, não diga nada...

Pode citar número quanto quiser que ninguém confere... diga que os municípios têm saneamento básico, quando metade deles não tem esgoto nem água tratada, depois de nossos oito anos no poder... Pode dizer o que quiser.

Viu o belo exemplo do Gabrielli, que ousou dizer que o FHC queria que a Petrobras morresse de inanição e que o Zylberstajn era a favor da privatização do pré-sal"?

 Ninguém contesta, mesmo sendo publicado o que FHC escreveu na época, dizendo que "nunca privatizaria a Petrobras". Diga sempre que a culpa é das "elite", que o povão do Bolsa acredita... Dilma, faz isso, faz aquilo... Dilma, sobe no palanque, desce do palanque..."

(Eu acho que Dilma é uma vítima. Uma "tarefeira" do narcisismo de Lula. Agora que Dilma não tem mais certeza de que vai vencer, seu semblante é repassado por uma vaga inquietude. Gente autoritária odeia dúvidas, porque a dúvida não é "de esquerda"; a dúvida é coisa de pequenos burgueses - como dizia Marx: "Pequeno burguês é a contradição encarnada." Lula também odeia dúvidas...Ele fica retumbante quando vitorioso, mas sua cara muda com fracassos.

Lembram do seu pior momento, quando explodiu o mensalão? 

Agora Lula está deprimido de novo, o PMDB está angustiado, querendo trair, como mostra a cara do candidato a vice-presidente, o mordomo inglês de filme de terror... Lula teme a derrota, como se caísse de volta na linha de pobreza que ele diz que interrompeu.

Talvez no fundo, Dilma tema a própria vitória, porque terá de aguentar o PMDB exigindo coisas, Força Sindical, CUT, ladrões absolvidos, renunciados, cassados, novos corruptos no poder, novas Erenices, terá de receber ordens do comissário do povo Dirceu, terá de beijar e gostar do Sarney, Renan, Collor, seus aliados.

Vai ter de beijar com delícia o Armadinejad, o beiçudo leão de chácara Chávez, o cocaleiro Evo, com o MST enfiando bonés em sua cabeça, vai ter de aturar as roubalheiras revolucionárias dos fundos de pensão que já mandaram para o Exterior bilhões em contas secretas.

 Coitada da Dilma - sendo empurrada com a resignação militante, para cumprir ordens, tarefas, como os militantes rasos que pichavam muros ou distribuíam panfletos. Dilma às vezes dá a impressão de que não quer governar... Ela quer sossego, mas não deixam...

Como é que fazem isso com uma senhora? 

Fonte: O Estado de São Paulo.

Fonte da imagem:

 http://durodrigues.wordpress.com/2009/12/04/charge-36/






 



 


Meu Comentário:


Grande Jabor, com mais uma brilhante crônica. Parabens pela coragem de fornecer informações aos desinformados, clarear a mente das nuvens sombrias e inanimadas do Pt. Ouviram cidadãos? Não votem nessa senhora pois ela é a própria negação do que alguem com boa fé exige de um governante., ficha suja.


Votem 45, para um Brasil com coragem e vontade de mudanças reais!


Um abraço


Bhya



sábado, 16 de outubro de 2010

Lula usa nosso dinheiro para filmar comícios de Dilma.






http://congressoemfoco.uol.com.br/not…


Planalto manda TV estatal filmar comícios de Dilma


A Presidência da República usa funcionários públicos e equipamentos de TV oficial do governo federal para filmar comícios da candidata Dilma Rousseff (PT) que tenham a participação de Luiz Inácio Lula da Silva. A ordem é para que cinegrafistas e auxiliares da NBR gravem todos os discursos do presidente nos eventos da campanha eleitoral.


A direção da TV estatal determinou que esses servidores, antes de iniciarem as filmagens, tenham o cuidado de retirar os sinais de identificação da emissora estatal -a camiseta ou colete, a canopla (peça que tem a logomarca) do microfone e o adesivo colado na câmera.
A TV NBR é o canal da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) que noticia atos e políticas do governo.


Na sede da emissora, em Brasília, havia na semana passada cartazes com a ordem para tirar a identificação dos equipamentos. Quando começou a campanha presidencial, Lula avisou publicamente que sua participação nos comícios de Dilma aconteceria nos dias ou horários de folga, “fora do expediente” da Presidência. Desde julho, o presidente tem conciliado eventos oficiais com atos de campanha. Não há irregularidade nisso. Os gastos da Presidência com essas viagens têm sido ressarcidos pelo PT desde então.


Esse zelo, no entanto, não ocorreu no uso da estrutura da NBR: os funcionários públicos estão trabalhando em eventos que o próprio Planalto classifica como “compromissos privados” de Lula. Ou seja, para registrar momentos da campanha partidária, o governo federal faz uso de salário, equipamento, passagens e


diárias que são bancados pela União.


Emissora diz que faz registro histórico


A direção da NBR e a a Secretaria de Comunicação da Presidência dizem que as imagens produzidas pelos cinegrafistas durante comícios de Dilma Rousseff são para registro histórico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas se contradisseram quanto ao uso das imagens. A estatal confirmou que o material está sendo gravado pelos funcionários para “documentação da Presidência da República e também para serem requisitadas por partidos ou candidatos ao acervo da empresa”. Já a Presidência diz que o material não pode ser cedido.


http://www1.folha.uol.com.br/poder/80…


http://www.ebc.com.br/


http://pt.wikipedia.org/wiki/TV_Nacio…


PSDB pede investigação sobre uso de TV estatal na campanha de Dilma


http://www1.folha.uol.com.br/poder/80…


Fonte : http://fimdostempos.net/lula-dinheiro-publico-comicio-dilma.html


 


Meu Comentário:


É um absurdo.


Mas podemos mudar isso, com as eleições, votem com base em fatos verídicos.


Votem em quem tem historia politica limpa.


Votem em Serra 45. Por um Brasil melhor.


Um abraço Bhya

VEJA: Foro de São Paulo: Petistas e esquerdistas da América Foro de São Paulo: Petistas e esquerdistas - implantar Socialismo e Comunismo

Saiba como foi o  Foro de São Paulo 2008, o encontro de partidos de esquerda que aconteceu em Montevidéu, no Uruguai.


 







Fonte: Youtube Videos.

Meu Comentário:


Assistam e pesquisem antes de votar na candidata do PT.


Abraço


Bhya

Preparem-se para os 15 dias mais sujos da história política brasileira!

Esta já é a campanha eleitoral mais suja desde a redemocratização do país. Luiz Inácio Lula da Silva, com a sua falta de decoro e de apreço pela liturgia do cargo, é o seu comandante. As duas semanas que vêm pela frente vão fazer o país ferver. Na raiz da baixaria está uma concepção de poder que é essencialmente antidemocrática: o PT não admite a possibilidade de ser derrotado. Se vislumbra essa risco no horizonte, não tem nenhum receio de, com uma das mãos, fazer o jogo sujo e, com a outra, denunciar o jogo sujo dos adversários, reivindicando, assim, licença para enlamear ainda mais o processo. Vamos pensar um pouco.


Aqueles que decidem exercer o que chamo “poder da vítima” pretendem sempre uma de duas coisas: ou imaginam mesmo haurir algum benefício na esperança de que os outros sejam mais tolos do que eles próprios ou estão em busca de uma desculpa moral para recorrer à patifaria e, ainda por cima, culpar as vítimas: “Só agi assim fiz porque eles começaram; por mim, só faria coisas boas!” Nas relações pessoais, isso é muito comum; nas amorosas, é comuníssimo — em qualquer dos casos, afaste-se de gente assim: estamos falando de pessoas perigosas, sem limites.


No que concerne à política, o “poder da vítima” está na raiz psico-sociológica das duas tiranias do século passado. Socialismo e fascismo representam justamente a vingança do ressentido. Num caso, excita-se o ódio e o desejo de vingança “justa” (!) de uma “classe”; no outro, de uma nação. São construções ideológicas, que mobilizam, não obstante, ressentimentos individuais dos militantes. Ninguém se torna fanático de uma causa só porque foi convencido por um conjunto de valores ou porque se encantou com o corpo conceitual de uma doutrina. O fanatismo é só o casamento de uma falha psíquica ou de caráter — individual, privada — com o momento, que é coletivo. A paixão cega não é uma convicção, mas uma doença. Danton, goste-se ou não de suas idéias (eu não gosto muito, hehe…), era um convicto; Robespierre era um doente! Mas me desviei um tantinho. Volto ao leito.


Os que decidem exercer “o poder da vítima” delinqüem, mentem, trapaceiam, cometem crimes e tentam sempre nos convencer de que só o fazem premidos por circunstâncias — ou em nome da causa. Para eles, os limites da lei são imposições que impedem a justiça, não instrumentos para discipliná-la. Peguemos, então, o exemplo de Luiz Inácio Lula da Silva. O partido que criou, com efeito, desafiou alguns limites da ditadura — já bastante enfraquecida, sejamos justos e precisos —, cresceu e se fortaleceu. Na ordem democrática, continuou a desafiá-los, por intermédio de seus “movimentos sociais”, e não abandonou a prática mesmo depois de ter chegado ao poder. Na ditadura, a afronta à ordem tinha a justificativa plausível da justiça; na democracia, o desrespeito às instituições tem como objetivo único o fortalecimento do próprio partido. Nesse caso, se o partido prevalece, quem fenece é a sociedade.


Poderia fazer aqui o elenco das dezenas de vezes em que o PT mandou a democracia às favas em nome do seu próprio fortalecimento. Mas acho que vocês conhecem o roteiro. Quero me ater, como anunciei lá no primeiro parágrafo, à disputa eleitoral deste ano. Já na largada, ficou claro que o partido tinha voltado àquele costume que adquiriu no tempo em que estava na oposição: a mobilização de um verdadeiro exército de arapongas para atingir o adversário. Naquele tempo, como “vítimas”, os petistas tinham uma boa desculpa: do outro lado, estariam os “reacionários”, que precisavam ser combatidos. A imprensa, infelizmente, colaborou bastante na construção dessa perversão.


No poder, os métodos continuaram os mesmos. Quando o bunker montado pela pré-campanha de Dilma Rousseff foi denunciado — o sigilo fiscal do tucano Eduardo Jorge estava com eles —, os petistas fizeram o quê? Denunciaram, vítimas eternas que são, uma grande conspiração do que chamam “mídia”!!! Passado algum tempo, surgiram evidências de que os sigilos de outros tucanos e da filha e do genro de José Serra também tinham sido violados. Uma investigação rasa foi o bastante para chegar à autoria: bateu nos petistas. Agora, a investigação se arrasta, no que tem todo o jeito de ser mais um crime sem criminosos nem culpados.


Flagrados, denunciados, expostos, qual foi a reação dos petistas? “Tudo não passa de uma tentativa desesperada de Serra de ganhar a eleição; ele está fazendo exploração eleitoreira do episódio”. O presidente da República, ninguém menos, foi à TV com essa mensagem, na fala em que Serra foi chamado de “candidato da turma do contra”. O tucano passou a ser tratado pelos petistas — e até por setores da imprensa — como responsável pelo mal que lhe impingiam. Esse é o jogo clássico do “vitimismo triunfante”. Descobre-se logo depois que uma verdadeira quadrilha atua na Casa Civil, o que custa a cabeça da ministra, braço-direito de Dilma Rousseff. O PT, inicialmente, denuncia o jogo sujo da oposição, em conluio com a mídia (!).


A religião
É claro que os escândalos, especialmente o de Erenice Guerra, abalaram a reputação do PT. Ainda que 80% dos eleitores realmente aprovassem o governo Lula, isso não significa endosso às lambanças. Dilma começou a cair nas pesquisas, e o PT decidiu descobrir os motivos. E então chegamos à pauta religiosa. A imprensa — os meus coleguinhas — sabe muito bem que os tucanos não estão na raiz da corrente “Dilma-aborto”. A sociedade existe, e esse nunca foi um tema muito popular no país. Os tucanos, ao contrário, até demoraram para se dar conta do fenômeno. Mas o PT, o “partido das vítimas”, precisava culpar alguém. Nesse particular, colheu mais efeitos negativos do que positivos.


Terrorismo
Como é mesmo? Quem se diz vítima, sem ser, só está buscando um motivo para delinqüir. E foi o que fez o PT. A exemplo de 2006, levou para a TV uma campanha sórdida, atribuindo aos tucanos a intenção de privatizar a Petrobras e o pré-sal — o que é mentira. E partiu para a desconstrução agressiva dos governos tucanos em São Paulo, especialmente em áreas em que o petismo não tem nada de bom a oferecer nos estados em que é governo: segurança e educação. A resposta no horário eleitoral de Serra é, a meu ver, até agora, muito tímida, fraca. O PSDB parece considerar ainda a máxima “quem bate sempre perde” — o que considero uma bobagem não-comprovada na prática. Mas deixo isso para outra hora.


Pesquisa Datafolha divulgada ontem aponta seis pontos de diferença entre Dilma e Serra — sete nos votos válidos (o instituto diz que são oito, mas a conta não me convenceu). É pouco. É quase nada. O que a muitos parecia um delírio no dia 2 de outubro é uma possibilidade absolutamente plausível 14 dias depois: o risco de Dilma perder é real. E há mais 14 pela frente. É claro que aqueles “institutos”, vocês sabem, já estão prontos para, daqui a uns dois ou três dias, apontar um novo alargamento da diferença. Já antecipo o título: “Diferença volta a crescer” — ou algo assim. A imprensa que não vende, mas se vende, mergulha na lama — lama que está no horário eleitoral e que chega aos palanques.


O PT prepara um cenário em que a eventual vitória será experimentada como o triunfo das vítimas contra os seus algozes — como se “os pequenos”, nessa disputa, não fossem os oposicionistas. E vai tentar se vingar depois. Em caso de derrota, essas mesmas “vítimas” acusarão, então, uma grande conspiração — sabe-se lá de quem — contra os “interesses populares” (aqueles a que se agregaram hoje patriotas como José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros) e estarão prontas para fazer o que sempre fizeram: sabotar o governo sob o pretexto de exercer suas convicções.


Ganhando ou perdendo, eles não tem limites porque não têm princípios e consideram que mentira ou verdade são só exigências da necessidade.


Por Reinaldo Azevedo


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/preparem-se-para-os-15-dias-mais-sujos-da-historia-politica-brasileira/

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

População brasileira deve atingir pico em 2030, diz Ipea

Estimativa é que país registre 206,8 milhões de pessoas no ano.
Instituto analisa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.


Do G1, em São Paulo


Gráfico Taxa de Crescimento da População Ipea (Foto: Arte/G1)

A população brasileira deve atingir seu pico em 2030, com cerca de 206,8 milhões de habitantes, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O dado foi divulgado nesta quarta-feira (13) e integra um estudo de análises sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A projeção do Ipea foi feita com base nos resultados da fecundidade apresentados pela Pnad. Em 2009, a pesquisa apontou para a manutenção do valor da taxa de fecundidade total nos níveis observados em 2007 e 2008, que estão bem abaixo dos de reposição: 1,8 filho por mulher. Espera-se portanto, para 2040, de acordo com o Instituto, um contingente menor do que em 2030: 204,7 milhões de habitantes.

Essa tendência só não se confirmará, de acordo com o Ipea, se a fecundidade voltar a crescer. Comparado à experiência europeia, o movimento de passagem de um estágio de taxas
de mortalidade e de fecundidade elevadas para um de mortalidade e fecundidade baixas
estaria acontecendo no Brasil em velocidade acelerada.

O comunicado número 64 do Ipea avalia dados sobre a demografia do país. Os resultados confirmam a tendência demográfica em curso no país desde 1970, que compreende a desaceleração no ritmo de crescimento da população e mudanças expressivas em sua estrutura etária, no sentido de seu envelhecimento.

Cai proporção de jovens
O pico populacional e posterior redução de pessoas no Brasil deve levar, segundo o Ipea, a um superenvelhecimento da população, o que significa uma alteração na proporção do contingente dos diversos grupos etários no total da população.
Distribuição etária da população Ipea(Foto: Arte/G1)

Em 1940, a população idosa representava 4,1% da população total brasileira, mas passou a representar 11,4% em 2009. Em valores absolutos, o contingente passou de 1,7 milhão para cerca de 21,5 milhões no período. Por outro lado, diminuiu a proporção da população jovem em termos absolutos e relativos. Essa tendência, segundo o Ipea, deve se acentuar nas próximas décadas.

A população menor de 15 anos, responsável por 33,8% da população total em 1992, passou a constituir 24% desta população, em 2009. Por outro lado, a população idosa, que respondia por 7,9% da população brasileira, passou a responder por 11,4%.

Segundo o Ipea, além do envelhecimento da população total, a proporção da população “mais idosa”, de 80 anos e mais, está aumentando, ou seja, a população idosa também envelheceu. A sua participação na população brasileira passou de 0,9% para 1,6%, entre 1992 e 2009.
Taxa de crescimento por faixa etária Ipea (Foto: Arte/G1)

Mudanças populacionais após 2030
O estudo do Ipea aponta que, a partir de 2030, os únicos grupos populacionais que deverão apresentar crescimento positivo serão os com idade superior a 45 anos. A tendência é que a População com Idade Ativa (PIA) - aqueles com 15 anos e mais - cresça até 2030 e, a partir daí, comece a diminuir. A participação do grupo jovem (de 15 a 29 anos) atingiu seu pico em 2000 e espera-se que decline a partir de 2010.

A participação relativa da PIA adulta (população de 30 a 44 anos) deve permanecer estável até 2040, mas com acréscimo em valores absolutos. Já a PIA madura e idosa, segundo o Instituto, deverá crescer tanto em valores absolutos quanto em sua participação no total do segmento.

O Ipea avalia que as mudanças populacionais trarão também mudanças no mercado de trabalho. Os novos empregos  deverão se concentrar na população com mais de 45 anos - faixa etária que deverá ser responsável por cerca de 56,3% da futura População em Idade Ativa a partir de 2030.

O envelhecimento da população em idade ativa, aliado às pressões no sistema previdenciário, deverá levar à necessidade de manter o trabalhador ativo o maior tempo possível. Para isso, o Ipea considera que será necessária uma política de saúde ocupacional, para diminuir as saídas do mercado de trabalho; a redução de preconceitos com relação ao trabalho dos idosos; e capacitação, para que eles possam acompanhar as mudanças tecnológicas.


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia de Nossa Senhora Aparecida

Hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida e como católica não poderia deixar de colocar a linda historia abaixo de como tudo começou. Que a Mãe de Jesus e Nossa Mãe cubra a todos vocês com as suas graças neste dia especial.

Vamos orar a Ave Maria pedindo mais amor, e paz para o Mundo:

Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus, Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores Agora e na Hora de Nossa morte. Amem.

Um grande abraço a todos

Blue Fairy

A História mais autêntica e admirável do encontro da imagem milagrosa por pescadores; graças e benefícios provenientes da maternal e poderosa intercessão junto a DEUS; Basílica Nova, Santuário Nacional; informações preciosas para romeiros, peregrinos e visitantes.

OS JESUÍTAS


Nossa Senhora Aparecida

Desde o descobrimento do Brasil uma nova força encheu de esperanças a Coroa Portuguesa, para conseguir êxito na colonização das terras descobertas. Era a força espiritual, representada pelos padres da Companhia de Jesus (Jesuítas), que apesar de recém-fundada, tinha conquistado a confiança do Rei Dom João III, que decidiu dar-lhes auxílio e proteção.

Por isso os padres jesuítas tiveram a honra de iniciar no Brasil um profundo trabalho catequético, com a ajuda da Monarquia Portuguesa. E com muita coragem e disposição dedicaram-se à conversão e evangelização das ferozes e selvagens tribos indígenas que povoavam nossa terra.

Dentre os muitos e audazes Padres que exercitaram heroicamente o ideal cristão em terras brasileiras, mencionamos Padre Manoel da Nóbrega, Padre Navarro, Padre Galvão e Padre José de Anchieta, que fundaram e trabalharam ativamente nos núcleos de colonização, que hoje são notáveis e importantes cidades, como São Paulo, Vitória, São Vicente, Anchieta e muitas outras.

A preocupação inicial era formar o povoado, construindo escolas, ambulatórios, centro de catequese, a fim de facilitar a fixação e o enraizamento do índio e de sua família, inclusive procurando catequiza-los no próprio idioma indígena. Com este procedimento racional, os padres criaram condições favoráveis para que as comunidades crescessem e se ampliassem.

Entre as diversas tribos existentes, algumas eram nômades, não se fixavam por longo tempo em nenhum lugar. Por isso mesmo, mereceram uma atenção mais especial dos Jesuítas, porque não permanecendo nos povoados, ao se deslocarem para outras regiões geralmente levavam algumas pessoas que já residiam na comunidade e causavam com a partida, um certo desânimo naqueles que permaneciam. E foi assim que a perseverança admirável dos missionárias, depois de insistentes tentativas, conseguiram vencer a resistência indígena e vagarosamente foi-se observando um processo de fixação, fazendo com que eles assumissem os deveres, obrigações e regalias no povoado sabiamente orientados pelos prelados. Organizaram um esquema de trabalho permanente, que os mantinha os índios sempre ocupados, produzindo para eles mesmos e para a comunidade.

Por outro lado, felizmente aquelas revoluções religiosas que ocorreram na Europa no século XVI e causaram tanto mal, não afetaram e nem influenciaram em nada, a nascente vida religiosa brasileira. O país nasceu sob o signo da Cruz, fiel ao evangelho do SENHOR JESUS e submissa a hierarquia eclesiástica apostólica romana, e assim continua até hoje. Em 1550 foi constituída a Diocese da Bahia e em 1575 fundada a Diocese do Rio de Janeiro. Hoje, o Brasil possuí dezenas de Arquidioceses, centenas de Dioceses, dezenas de Prelazias, diversas Eparquias e mais de 10.000 Paróquias espalhadas por todo o território nacional.

OS BANDEIRANTES


No alvorecer do século XVIII, os povoados já apresentavam um notável crescimento e o comércio era intenso pela multiplicidade de transações, movimentando e estimulando os habitantes que buscavam a conquista e consolidação de uma boa condição financeira. Foi quando também surgiu a "febre do ouro" , uma procura nervosa e obstinada do precioso metal, alimentando a idéia e o sonho em muita gente que queriam enriquecer de qualquer maneira.

A procura sistemática e corajosa, começou com os bandeirantes que partiam de Taubaté, SP, em demanda ao interior agreste, detendo-se em muitos lugares, onde imaginavam encontrar o ouro. Andavam pelos montes verdes e rochosos, varando torrentes, escalando tombadouros, passando por divisores de água e alcançando vales imensos, nos quais renascia sempre uma esperança de êxito, de concretizar o objetivo de suas incursões, satisfazendo a ambição e a audácia.

O ciclo das esmeraldas tinha encerrado com a morte do destemido bandeirante Fernão Dias. Agora era a vez dos bandeirantes José Gomes de Oliveira e seu ajudante Vicente Lopes, que saíram do Rio Paraíba, próximo a Taubaté e foram até as nascentes do Rio Doce em Minas Gerais, à procura de ouro. Depois veio Antônio Rodrigues Arzão, que seguindo o mesmo caminho, encontrou areias auríferas no Rio Casca. Depois vieram Salvador Fernando Furtado, Carlos Pedroso da Silveira, Bartolomeu Bueno, Tomás Lopes de Camargo, Francisco Bueno da Silva e muitos outros, que atingiram o cerro Tripui, criaram o primeiro povoado de Ouro Preto e descobriram também numerosas jazidas em Mariana e no Rio das Mortes.

AS MINAS DE OURO


Nossa Senhora Aparecida

As notícias se espalharam ligeiras, afinal era uma surpresa agradável e prometedora que excitou as pessoas e enervou todas as regiões do Brasil Colonial. Para as minas acorreram gente de todas as classes, cores e níveis sociais, ansiosos e cheios de esperança, vislumbrando a possibilidade de ganharem muito dinheiro. As jazidas foram literalmente invadidas por homens, mulheres, crianças e idosos, que largaram empregos e propriedades, para se aventurarem na extração do ouro.

Mas no meio de tanta gente, de pensamentos e instruções tão heterogêneos, começou a acorrer o inevitável representado por mal-entendidos, discussões, provocações, as pequenas brigas e os primeiros conflitos sérios entre os mineiros antigos e os novos mineradores. O ambiente degenerou de tal modo, que culminou com brigas violentas e muitas mortes, na longa e primitiva guerra dos "Emboabas".

A partir desta época, as dificuldades aumentaram para a maioria daqueles que demandavam às minas, porque eram assaltados e roubados, perdiam as suas economias e a condição mínima para poderem viver, por isso se sujeitavam as exigências dos "aliciadores" de mão de obra, que impunham um trabalho escravo com um máximo de empenho em troca de um salário reduzido. Também os negros trazidos da África como escravos, nos famosos e detestáveis navios negreiros e chegaram ao Brasil a partir do inicio do século XVI e mais precisamente, desde o ano 1540, eram levados para as minas onde trabalhavam sem cessar, para satisfazer a gula insaciável de enriquecimento de seus patrões. Suportavam uma cruel tirania em benefício de poucas pessoas que comandavam o esquema da extração mineral.

COROA PORTUGUESA


O Rei de Portugal tentou por diversas formas acabar com as brigas e criar normas para a exploração do ouro, objetivando proteger as classes menos favorecidas e garantir também a cobrança de seu imposto, que era de 1/5 sobre o total extraído, ou seja, 20% da produção global de ouro. Com este objetivo determinou que o metal fosse fundido em barras com o carimbo do Império, para serem autorizadas a sua comercialização.

Todavia, diversos fazendeiros, principalmente no interior de Minas Gerais, montaram instalações e adestraram um pessoal a fim de fazer a extração e o beneficiamento do metal, objetivando fugir do pagamento do Imposto de 20% (vinte por cento) exigido pelo Rei de Portugal. Dessa forma, eles fabricavam nas suas fundições as barras de ouro e aplicavam um carimbo do Império falsificado com tanta perfeição, que ninguém percebia e assim, comercializavam o ouro sem qualquer dificuldade.

CAPITANIA DE SÃO VICENTE


Como o quadrilátero aurífero de Minas Gerais pertencia a Capitania do Rio de Janeiro que territorialmente abrangia o atual Estado do Rio de Janeiro, Estado de Minas Gerais e Estado de São Paulo, por carta régia de 9 de Novembro de 1709, o Rei de Portugal desmembrou a Capitania em duas, mantendo a Capitania do Rio de Janeiro onde está o atual Estado do Rio de Janeiro, e a Capitania de São Vicente que abrangia os Estados de São Paulo e Minas Gerais. Os portugueses esperavam que com esta divisão, pudessem manter um maior controle sobre as minas e acabar de modo efetivo com as guerras e roubos, a fim de que o povo: escravos, brancos e índios, não fossem completamente explorados pela ganância irresistível de uma pequena classe privilegiada.

Artur de Sá foi o primeiro Governador da Capitania recém fundada de São Vicente e logo, implantou com certo sucesso uma organização na exploração do ouro, além de um severo policiamento para manter a disciplina e a ordem no garimpo. Mas na realidade, conseguiu isto por pouco tempo. A cobiça era muito grande e em conseqüência, oferecia uma perigosa margem para tramas diabólicas. Não havia fraternidade e nem piedade, uns poucos ganhavam fortunas, enquanto a maioria que realmente trabalhava, estava subjugada e escravizada. Para estes, a única solução possível, para neutralizar o peso da escravidão e aliviar os seus sofrimentos, era voltar-se para DEUS, com súplicas fervorosas, acompanhadas de muitas lágrimas e muita fé, pedindo ao CRIADOR que lhes concedessem misericórdia e justiça.

GOVERNADOR DA CAPITANIA


Nossa Senhora Aparecida

Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, homem de poucas palavras e muito religioso, pertencia a uma das mais ilustres famílias do Reino Português, tendo realizado em ocasiões diferentes, diversos serviços para o seu país, na Europa e nas Colônias Portuguesas de Ultramar.

Nasceu em 1688, estudou artes militares e estreou muito jovem na carreira das armas, lutando na guerra de sucessão na Espanha e depois, foi encarregado de trazer de retorno à Portugal, a tropa militar Portuguesa, durante o armistício que antecedeu a assinatura do tratado de Utrech.

Em 1716 concorreu com mais oito candidatos, atendendo ao convite da Coroa Portuguesa, para provimento do cargo de Governador e Capitão Geral da Capitania de São Vicente, no Brasil, cuja área abrangia os atuais Estados de São Paulo e Minas Gerais. Venceu o concurso por suas inegáveis e admiráveis qualidades. Em 22 de Dezembro de 1716, por despacho do Rei de Portugal, Dom João V, foi nomeado para o posto, sendo o terceiro Governador na história da Capitania.

Além do título de Conde de Assumar, possuía outros: Comendador da Ordem de São Cosme e Damião de Azere, Comendador da Ordem de Cristo do Conselho de Sua Majestade, Vice-Rei das Índias, Marquês de Caste o Novo e de Alorna, Sargento Mor de Batalha de seus Exércitos.

Antes de terminar o seu mandato governamental de 4 anos na Capitania de São Vicente, no ano de 1720 desmembrou sua Capitania em duas, por causa da grandeza do território, separando São Paulo de Minas Gerais, justamente definindo as áreas que hoje são ocupadas pelos dois Estados.

O Conde embarcou em Lisboa para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em Junho de 1717.

No mês de Agosto seguiu de navio para Santos, fazendo escala em Parati, onde deixou sua bagagem, que foi transportada por terra para a Vila de Guaratinguetá. De Santos viajou para São Paulo, a fim de tomar posse na sede da Capitania, onde chegou no dia 4 de Setembro.

No dia 8 de Setembro, dedicado a celebração da Natividade de NOSSA SENHORA, mandou um emissário levar às Minas, a Certidão de sua posse.

VIAGEM ÀS MINAS


Nossa Senhora Aparecida

A Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 3, de 1939, publicou nas páginas 295 a 316, o Diário completo da jornada feita por Dom Pedro de Almeida, desde o Rio de Janeiro até São Paulo, e desta cidade até as Minas em Ouro Preto e Mariana, no ano de 1717, um precioso documento descoberto no Arquivo do Governo Português, em Lisboa.

No dia 26 de Setembro de 1717, mandou outro emissário às Minas, para avisar a todos administradores de sua próxima visita. A viagem tinha como objetivo primordial conhecer e verificar as condições de trabalho nas Minas de Ribeirão do Carmo, hoje cidade de Mariana, nas Minas de São João Del Rei e de Vila Rica de Ouro Preto.

No dia seguinte, saiu de São Paulo e rumou em direção ao Vale Paraíba, parando primeiro em Mogi das Cruzes, depois em Jacareí, Caçapava, Taubaté, Pindamonhangaba, chegando à Vila de Guaratinguetá no dia 17 de Outubro e lá permaneceu até o dia 30, esperando por sua bagagem que havia deixado em Parati para ser enviada à Guaratinguetá em tropa de animais, onde só chegou no dia 28.

VEREADORES PREPARAM UM BANQUETE


Nossa Senhora Aparecida

Aqui, é particularmente importante fixarmos esta data de 17 de Outubro de 1717, porque existia dúvidas sobre a data exata da chegada de Sua Excelência, o Governador da Capitania, a Guaratinguetá. A mencionada Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, publicando o Diário completo da viagem, eliminou definitivamente todas as controvérsias sobre a data.

Na véspera, a Câmara Municipal contratou diversos pescadores para trazerem uma boa quantidade de peixes, que seriam preparados para o banquete, que foi elaborado com todo o requinte, objetivando agradar o Governador e sua comitiva.

Porto de Itaguaçú
Acesso ao Porto de Itaguaçú

PREPARATIVOS


Estavam no anoitecer do dia 16 de Outubro de 1717 e a temperatura era agradável, com uma suave brisa que agitava as ramadas das árvores. Os pescadores fizeram seus preparativos, colocaram as canoas no Rio Paraíba e remaram em busca dos peixes, fazendo os primeiros lanços de rede no porto de José Correia Leite. Com bastante habilidade e perícia, lançavam e recolhiam a rede em diversos lugares, mas os peixes não apareciam. As horas corriam ligeiras, o relógio já marcava 23 horas, sem que as redes dos barcos espalhados em diferentes áreas, conseguissem trazer um peixe sequer. Desiludidos, quase todos os pescadores abandonaram a pescaria aproximadamente a meia-noite, certos de que aquele dia não era próprio para a pescaria, como diziam: " os peixes tinham sumido do rio". Só permaneceu um barco, com Domingos Alves Garcia, seu filho João Alves e Felipe Pedroso, cunhado de Domingos e tio de João.

PORTO DE ITAGUAÇÚ


Dia de Nossa Senhora Aparecida

Já rompia o dia com o clarão dos primeiros raios de sol, e os três pescadores estavam bem distantes do local onde iniciaram a pescaria. Aproximavam-se do porto de Itaguaçu, sem que seus esforços tivessem sido recompensados com uma boa quantidade de peixes. O Rio Paraíba que era o sustento deles, nunca tinha se portado assim, tão hostil. Mas não podiam desanimar, porque precisavam do dinheiro que receberiam com a venda dos peixes. Tinham sérios compromissos à serem atendidos e também, não é todo dia que chega um visitante ilustre em Guaratinguetá para ensejar-lhes a oportunidade de comercializar muitos peixes. Era uma chance que precisava ser aproveitada. Por causa da visita do Governador da Capitania, tinham sido recomendados pelo pessoal da Câmara: "se levassem muitos peixes seriam bem remunerados".

Dia de Nossa Senhora Aparecida

João Alves, o mais jovem, chegou a exclamar: "será que pescaram todos os peixes do rio e esqueceram de nos avisar?" E no silêncio da madrugada só se ouvia o riso humorado dos três, que sem compreenderem o que acontecia, comentavam o fato com tranqüilidade de espírito e plena aceitação da ocorrência , sem apelações, impropérios ou qualquer manifestação rancorosa. Sem dúvida, precisavam dos peixes e lutavam tenazmente para conseguí-los, mas aceitavam com dignidade o fracasso da pescaria.

Agora estavam no porto de Itaguaçú ... O suor brotava de suas fontes morenas, queimadas pelo sol, enquanto perseverantemente insistiam na faina de lograr êxito na pescaria. E aí aconteceu o imprevisível...

ACONTECEU O MILAGRE


João Alves após lançar a rede em busca dos peixes, depara ao recolhê-la, com o corpo de uma pequena imagem de barro, sem cabeça, embaraçada nas malhas da rede. Examinou-a com cuidado e mostrou-a aos outros dois, que como ele, ficaram admirados com o achado. Envolveu-a na sua camisa e colocou-a num canto do barco. Remando um pouco mais para alcançar outra área, decidiu lançar a rede em busca dos peixes. Seus companheiros silenciosamente observavam. Outra surpresa ... Uma pequena bola de barro, bem menor que as malhas da rede, vinha embaraçada nela. Cuidadosamente removeu o lodo com a mão e viu tratar-se da cabeça da imagem! Era uma Santa feita de barro escuro... Era a imagem de uma Senhora...

Os três estavam admirados!... Como foi possível as malhas da rede reter aquela pequenina cabeça de imagem? Mas ela estava ali, desafiando as leis da física e das probabilidades, uma linda imagem escura, com feições delicadas, 39 centímetros de comprimento e pesando um pouco mais de quatro quilos. Era a Senhora "Aparecida" que surgia num véu de espumas das águas barrentas do Rio Paraíba.

Quem a teria sepultado naquele leito, adormecida em espesso lençol de água doce? Algum ladrão sacrílego que a arremessou ali envolto pelo remorso, ou para se libertar do furto sacrílego que lhe corroia a alma? Ou, quem sabe, alguma pessoa de fidelidade dúbia, que não recebendo o benefício de uma promessa que fez a DEUS, vingou-se grosseiramente, desabafando sua decepção doentia na pequena imagem, quebrando e lançando-a no rio?

Um verdadeiro mistério... Ninguém sabe como foi parar ali aquela imagem. Um fato que desafia a toda imaginação e que jamais foi desvendado, apesar de acuradas e perspicazes investigações.

A segunda peça encontrada, depois de limpa, foi também envolvida na camisa de João Alves e juntas, ficaram depositadas num cantinho do barco. Uma atmosfera de mistério cercou o espírito dos três homens... Estavam surpresos e maravilhados com o que acabava de lhes suceder. Era portanto, muito natural que existisse no íntimo de cada um, uma imensa expectativa ... E agora, o que irá acontecer? Será que nos próximos lanços, as nossas redes trarão mais alguma "novidade" para o barco?

Sem dúvida, era um grande suspense que os deixou momentaneamente pensativos e indecisos, sem palavras e sem qualquer ação. Mas, a resposta àquela indagação só poderia vir se eles fizessem novos lanços com a rede. E por isso mesmo, a decisão não se fez esperar e a rede foi atirada novamente ao rio. Repleto de expectativa e curiosidade, lentamente João Alves começou a recolhê-la, e logo de inicio observou algo anormal, um peso volumoso que a pressionava para baixo e quase arrastava o barco. Com dificuldade, os três se juntaram e puxaram a rede retirando-a do rio. Que maravilha! ... Estava repleta de peixes... Tão copiosa tornou-se a pesca, que em poucos lanços, encheu a canoa com um pescado de excelente qualidade. E tantos eram, que logo encerraram a pescaria, porque o barco já estava quase afundando com o peso.

Antes de se dirigirem à Câmara Municipal a fim de entregarem os peixes, levaram a imagem para casa, deixando-a aos cuidados de Silvana da Rocha Alves, esposa de Domingos, mãe de João e irmã de Felipe.

SIGNIFICADO DO MILAGRE


Foi um prodigioso milagre, análogo àquele que o Novo Testamento descreve, ocorrido nas águas do Mar de Tiberíades (Lago de Genesaré), na Galiléia. JESUS Ressuscitado, para se fazer conhecido pelos Apóstolos, mandou que lançassem a rede à direita da barca. Eles embora titubeantes atenderam ao desconhecido (porque não sabiam que era JESUS) e tiveram uma encantadora surpresa, ao verem a rede milagrosamente cheia de peixes de primeira qualidade, depois de passarem uma cansativa noite de labuta, sem terem pescado nenhum.(Jo 21,1-14)

Dia de Nossa Senhora Aparecida

Aqui, para nós brasileiros, a pesca milagrosa foi o sinal sensível que confirmava a presença Divina entre nós. O encontro da pequena imagem, serviu para identificar e nos lembrar a quem devemos recorrer nas dificuldades, nas angústias e tristezas que acontecem na caminhada existencial e a quem devemos direcionar as nossas súplicas para alcançarmos com mais facilidade e rapidez, a misericórdia do SENHOR.

NOSSA SENHORA, MÃE DE DEUS E NOSSA MÃE, se faz representar por aquela pequenina imagem de barro terracota, para percepção de todos e gravar indelevelmente no coração de seus filhos, sua presença amorosa, maternal e plena de carinho, no seio da nação brasileira, a fim de auxiliar e ajudar todos aqueles que necessitam de sua inefável e tão eficaz proteção.

Por outro lado, a imagem quebrada, tendo o corpo separado da cabeça, suscita em nossa mente a idéia de que o CRIADOR quer sempre restabelecer a união do CORPO (o Corpo da Igreja, todos nós cristãos) com a CABEÇA (CRISTO JESUS é a Cabeça da Igreja), recompondo a unidade CORPO-CABEÇA , que é justamente a imagem de uma pessoa normal, conforme o modelo Divino. Esse modelo é sempre quebrado pela humanidade, separando o Corpo da Cabeça, todas as vezes que as pessoas se afastam do SENHOR, ou seja, todas as vezes que praticam uma ação indigna, cometendo uma transgressão ou um delito, infligindo de alguma forma a Lei de DEUS. Em outras palavras, sempre que é cometido um pecado, as pessoas se afastam de DEUS, ou seja, elas que são parte do CORPO se separam da CABEÇA da Igreja, que é CRISTO. Por outro lado, o CRIADOR quer que busquemos a conversão do coração, procurando a nossa própria reabilitação espiritual, para adquirir a integridade moral e recompor a unidade que o pecado separou, o Corpo da Cabeça, e exatamente fazer isso por meio de NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, porque Ela é nossa Mãe, Intercessora e Advogada de todas as causas junto ao SANTO PAI ETERNO. Ela é a luz brilhante que ilumina e inspira os nossos passos nas trevas da vida, é a poderosa e eficiente protetora contra todas as investidas do demônio, que nos auxilia e defende contra o malígno.

A cor morena da imagem também tem um significado muito profundo, porque o CRIADOR ao escolher a cor negra para representar NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, quer simbolizar a fusão das diversas raças no território brasileiro, ensinando-nos que devemos viver harmoniosamente sem preconceitos. Assim, o culto a VIRGEM MARIA através da pequenina imagem escura, representa um sinal e garantia de libertação de "todos os escravos", dos cativos da opressão do trabalho que escraviza, dos prisioneiros do pecado e do vício, dos escravos da cor, dos escravos das bebidas e das drogas, num grito de repulsa contra o desamor, contra a falta de entendimento e contra as consciências embotadas pela discriminação e pelo racismo.

UM RÚSTICO ALTAR


Dia de Nossa Senhora Aparecida

Silvana uniu a Cabeça ao Corpo da imagem com cera comum e conservou-a cuidadosamente por quase 10 anos, mantendo-a num pequeno altar na sala de sua casa, onde ela, os parentes, amigos e vizinhos, faziam orações e rezavam o Terço. Na realidade, as duas partes só ficaram perfeitamente soldadas em 1946, quando um especialista uniu-as com um pino de ouro e completou o acabamento externo.

ORATÓRIO DO ATANÁSIO


Dia de Nossa Senhora Aparecida

Por volta de 1726, quando Domingos e João Alves já tinham morrido e também faleceu Silvana, Felipe Pedroso o único sobrevivente, guardou a imagem. Primeiro residindo em terras de Lourenço de Sá, depois mudou-se para Ponte Alta e finalmente fixou residência no porto de Itaguaçú, onde em 1739 veio a falecer. Contudo, ainda em vida, confiou a imagem ao seu filho Atanásio Pedroso, que construiu no quintal de sua casa um pequeno e tosco oratório de madeira, onde a colocou. Ali, aos pés daquele humilde trono, aos sábados congregavam-se os parentes e o povo da cercania, derramando preces e modulando canções, testemunhando desta forma, a fé simples, mas sincera e ardorosa. Aquele foi o primeiro trono da VIRGEM APARECIDA e onde Ela começou a irradiar o seu amor e carinho, para todos que com fé e esperança, procuravam encontrar DEUS através de sua maternal proteção. E dessa maneira, ali, no porto de Itaguaçú, a imagem voltava, por assim dizer, ao local de origem, onde foi retirada das águas do Paraíba.

Nos anos que decorreram entre o encontro da imagem até a sua colocação naquele Oratório, nada de muito extraordinário foi constatado além da notável pescaria, a não ser os depoimentos de algumas pessoas que ouviram diversas vezes estranhos ruídos, como se fossem estrondos, dentro do baú onde a imagem estava guardada, como diziam: "parecia que ela não queria ficar lá dentro".

Consta também, que numa ocasião, estando Silvana com diversos amigos rezando, as duas velas de cera que ficavam ao lado da imagem, apagaram-se, sem que houvesse qualquer rajada de vento. Quando ela levantou-se para acende-las, sem que chegasse a intervir, repentinamente acenderam-se, como a confirmar a presença sobrenatural de nossa MÃE SANTÍSSIMA que acolhia prazerosamente a oração dos seus filhos.

Todavia, foi mesmo no seu pequeno trono em Itaguaçú que começou a demonstrar a grandeza de seu ilimitado amor, logo que recebeu as primeiras súplicas solicitando o Divino auxílio, NOSSA SENHORA respondeu manifestando decididamente com prodígios notáveis, permitindo que as notícias circulassem com rapidez e chegassem ao conhecimento do Padre José Alves Vilela, que era o Pároco da Igreja Matriz em Guaratinguetá. Ele ficou sabendo dos fatos, desde o achado da imagem aos últimos acontecimentos. Decidiu mandar o sacristão, senhor João Potiguá, assistir as rezas e observar o que estava ocorrendo. E com grande surpresa e satisfação, certificou-se da verdade, passando a colecionar depoimentos de muitas pessoas idôneas, conseguindo dessa forma, montar a história da pesca milagrosa com os fatos extraordinários que aconteceram e as diversas curas milagrosas, colocando tudo num livro que escreveu e guardava zelosamente para a posterioridade.

CAPELINHA DO PADRE VILELA


Com a ajuda popular, edificou uma Capelinha ao lado da casa de Atanásio, a fim de que todas as pessoas tivessem livre acesso à imagem. Era uma Capelinha de pau a pique que logo ficou pequena, em face da grande afluência de fieis, tornando-se incapaz de abrigar tantas pessoas, em face do notável crescimento da devoção a NOSSA SENHORA APARECIDA. Era preciso construir outra Capela, bem maior e num local mais adequado.

No dia 5 de Maio de 1743, Padre Vilela pediu ao senhor Bispo Dom Frei João da Cruz, autorização para a construção de uma Capela maior, com espaço suficiente para receber o grande número de fieis que acorriam de maneira admirável, para rezar diante de NOSSA SENHORA. A solicitação foi concedida e a obra foi executada em ritmo acelerado, sendo inaugurada no dia 26 de Julho de 1745, dois anos após a concessão da autorização diocesana. Era uma bonita Igreja feita com taipa e pilão, no Morro dos Coqueiros, local alto e agradável, com muito espaço e uma linda visão do Vale Paraíba.

IGREJA VELHA


Dia de Nossa Senhora Aparecida
Capela construída no Porto de Itaguaçú

Entre os anos de 1883 a 1888, esta Capela Maior foi ampliada e reformada, sempre com o objetivo de melhor atender a afluência de fieis, cada vez mais crescente e fervorosa. Aquela Capela é a atual Igreja Velha de NOSSA SENHORA APARECIDA, também denominada Basílica Velha, situada do outro lado da passarela monumental, em contínua atividade até hoje.

Fonte: Portal São Francisco.com.br

domingo, 10 de outubro de 2010

Convocação Universal .... Vamos Juntos Pela corrente do Bem

CORRENTE UNIVERSAL CONTRA OS ILUMINATTIS (DRAGAO NEGRO) O PLANETA PRECISA DE VOCÊ MENTALIZE O AMOR HOJE 10/10/10 AS 6:00 AO 12:00 E AS 18:00













BLUE FAIRY

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Segundo Turno : A internet tem poder!

Olá amigos leitores,

Sejam  bem vindos, juntos conseguimos o segundo turno e faço aqui o meu apelo novamente no momento da escolha do Presidente da Republica.

Já expus anteriormente aqui no Happens uma série de posts relatando detalhadamente a respeito dos candidatos Jose Serra e Dilma Rouseff.

Novamente apresento a ficha dos candidatos :

Dilma Rouseff













DILMA QUAIS SÃO OS LIVROS QUE VOCÊ LEU?










SERÁ   ISSO    QUE    DESEJAMOS ????????


 

A pose na foto acima (charutão cubano na boca) é copiada de seu mestre, líder, ídolo… Fidel Castro, aquele mesmo: genocida, ditador daquela triste ilha do Caribe.
 
Vejam que mulher meiga, delicada, gentil, educada e fofa… ela quase foi freira…


 
Quem é ela?

O pai dela – Pétar Russév (mudado para Pedro Roussef) – filiado ao Partido Comunista búlgaro, deixou um filho (Luben) lá na Bulgária e veio dar com os costados em Salvador, depois Buenos Aires e, ao fim, fez negócios em São Paulo.
Encantou-se com a professorinha de 20 aninhos, Dilma Jane da Silva (rica, filha de fazendeiro) e com ela casou e viveu em Belo Horizonte, tendo três filhos: Igor, Dilma – a guerrilheira – e Lúcia. Igor morreu em 1977.
Família classe A, com casa enorme, 3 empregadas e refeições servidas à francesa, com guarnições e talheres específicos. Tinham piano e professora particular de francês.

Dilma entrou primeiro numa escola de freiras – Colégio Sion – e, depois, no renomado Estadual Central.
Nas férias, iam de avião para Guarapari – ES e ficavam no Hotel Cassino Radium.
Dilma, ainda jovem, entrou para o POLOP – Política Operária – e depois mudou-se para o COLINA – Comando de Libertação Nacional.

Casou-se com Cláudio Galeno Linhares, especialista em fazer bombas com os pós e líquidos da farmácia de manipulação do seu pai.

Sua primeira aula de marxismo foi-lhe dada por Apolo Heringer e, pouco depois, estava em suas mãos o livro: “Revolução na Revolução”, de Régis Debray, francês que mudou-se para Cuba e ficou amigo do Fidel e mais tarde, acompanhando Guevara, foi preso na Bolívia.
Aos 21 anos, Dilma partiu para o RJ a fim de se esconder dos militares, após o frustrado assalto ao Banco da Lavoura de Sabará.
 
No Rio, ainda casada, apaixonou-se por Carlos Franklin Paixão de Araújo, o chefe da dissidência do Partidão; então, chegou, de chofer, e disse para o marido: “Estou com o Carlos!”. Carlos vivia antes com a geógrafa Vânia Arantes e, sedutor, já havia tido outras sete mulheres, aos 31 de idade.
Com ele, Dilma participou da fusão COLINA/VPR (esta do Lamarca), que deu origem, em Mongaguá, à Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares, cujo estatuto dizia: Art.1º – A Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares é uma organização político-militar de caráter partidário, marxista-leninista, que se propõe a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária e da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo.

Foi em Mongaguá, litoral paulista, que se traçou o plano da “Grande Ação”, que se deu em 18 de julho de 1969, com o assalto e roubo do cofre da casa da amante do Ademar de Barros, em Santa Teresa /RJ, que rendeu-lhes 2,5 milhões de dólares, cofre aberto em Porto Alegre à maçarico, pelo metalúrgico Delci .
 
Mas a organização se dividiu entre “basistas” – que defendiam o trabalho das “massas” e junto às “bases”, e os “militaristas”, que priorizavam a imediata e constante luta armada comunista.
A disputa pelo butim dolarizado foi ferrenha! Dilma era chamada de “Joana D’Arc da subversão”.
Então foi para São Paulo onde dividia um quarto com Maria Celeste Martins, hoje sua assessora imediata no Planalto. Dedurada por José Olavo Leite Ribeiro – mantinha com ela três contatos semanais.

Depois de vários ataques, foi presa armada, em um bar da Rua Augusta, juntamente com Antônio de Pádua Perosa; depois, entregou à polícia seu amigo Natael Custódio Barbosa.

Enquanto isso, Carlos Araújo teve um romance tórrido com a atriz Bete Mendes, da TV Globo.
Dilma saiu do presídio em 1973 e foi para Porto Alegre, reatar com o Carlos infiel.
Hoje, Carlos Araújo mora sozinho com dois vira-latas (Amarelo e Negrão), numa casinha às margens da lagoa do Guaíba, em Porto Alegre. Ele tem enfisema pulmonar e está com 71 anos.
Diz que é feliz, mesmo com a ex-esposa como Ministra e candidata do vivo e sagaz apedeuta fronteiriço à Presidência.

Eis aí uma “síntese / sintética / resumida” da vida da Dilma Roussef que está sendo apresentada pelo Lula como a pessoa ideal para governar este país.
Em se tratando deste povo brasileiro (batuque, bola, bolsa-família e bunda), tudo pode se esperar, infelizmente.

NÃO BASTA SIMPLESMENTE NÃO VOTAR NELA!!

É ISSO QUE VOCÊ QUER PARA O BRASIL? PARA OS SEUS FILHOS? 


 
É PRECISO QUE VOCÊ DIVULGUE QUEM ELA É, PARA QUE NENHUM DE TEUS CONHECIDOS DÊ UM ÚNICO VOTO A ESTA CANDITADA A PRESIDÊNCIA DO NOSSO QUERIDO BRASIL. 

A MINHA ESCOLHA?


SERRA 45!


ATT BLUE FAIRY
















Dilma e Serra têm "guerra" de 4 semanas pela Presidência

Dilma e Serra têm "guerra" de 4 semanas pela Presidência







Dilma e Serra têm "guerra" de 4 semanas pela Presidência

REUTERS




Por Alexandre Caverni

SÃO PAULO (Reuters) - Dilma Rousseff (PT) ganhou a primeira rodada, mas sem garantir sua eleição neste domingo mostrou um abatimento que contrastou com um revigorado José Serra (PSDB), impulsionado ao segundo turno pelo crescimento final de Marina Silva (PV).

Com 99,95 por cento dos votos apurados, a petista tinha 46,90 por cento dos votos válidos, Serra somava 32,62 por cento e Marina, 19,34 por cento.

"Quero dizer que nós vamos à luta e nós vamos à vitória. Vamos à vitória com os mesmos ideais democráticos que nos trouxeram até aqui", disse Serra a militantes.

A primeira grande batalha da campanha do segundo turno será a busca do apoio de Marina e do PV. Serra aproveitou para fazer um primeiro gesto já na noite de domingo ao "congratular a Marina... ela contribuiu para o jogo democrático no Brasil".

Mas a candidata verde deixou claro que haverá muita conversa antes de qualquer definição do PV sobre que caminho tomar, e que apoios nunca são automáticos.

"O partido agora vai ter que fazer uma discussão nas suas instâncias, por respeito com quem fizemos alianças", disse Marina a jornalistas, referindo-se a movimentos sociais e a intelectuais. E lembrou: "O voto não é da Marina, não é do Serra e não é da Dilma. O voto é do eleitor".

Enquanto isso, depois de estar, poucas semanas atrás, virtualmente eleita no primeiro turno, Dilma procurou manter o moral dos militantes, lembrando que os petistas são "guerreiros".

"Nós somos acostumados a desafios e somos de chegada. Tradicionalmente, a gente tem desempenhado muito bom no segundo turno", disse Dilma. Nas duas vezes que foi eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal cabo eleitoral, venceu na segunda rodada de votação.

Mas o resultado abalou integrantes da campanha petista, que alimentaram até o fechamento das urnas esperanças de que Dilma fosse eleita neste domingo.

A avaliação imediata entre os dirigentes petistas é de que a candidata perdeu fôlego no voto religioso, em especial entre os evangélicos. Marina, que é evangélica, teria se beneficiado dos ataques de líderes religiosos contra Dilma e o PT em temas como o aborto.

Dilma colou em Lula e apostou na transferência de votos do presidente, usando o horário eleitoral gratuito para mostrar sua ligação a ele e os feitos do governo nos últimos oito anos. Ignorou os ataques, as acusações e as denúncias. Tentou voar no céu de brigadeiro da popularidade de Lula, o que deu certo durante boa parte do tempo.

Mas perdeu o apoio de antigos eleitores petistas desiludidos com o escândalo envolvendo Erenice Guerra, ex-auxiliar de Dilma, na Casa Civil, que migraram para Marina. Vai precisar mais do que a força de Lula para ser eleita.

Serra, do seu lado, tem nas próximas semanas a chance de encontrar um foco adequado para sua campanha, que até agora tentou não trombar com Lula e se mostrava como um candidato da continuidade ao mesmo tempo que sua campanha atacava Dilma e o

PT.

DEBATE DE IDEIAS?

A expectativa agora é de que o segundo turno possa trazer a discussão de propostas e ideias que não aconteceu nas últimas semanas.

"O segundo turno entre Dilma e Serra é uma forma de o Brasil analisar as propostas de uma forma mais criteriosa: haverá um debate maior sobre o que país precisa e quais as novas opções", disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão.

O economista-chefe do Banco Safra Investimento, Cristiano Oliveira, vai na mesma linha.

"Ambos os candidatos terão que ser mais explícitos em seus programas de governo, e também no campo econômico. O debate que não ocorreu no primeiro turno vai ter que haver no segundo", disse Oliveira.

A boa notícia, especialmente quando se compara às eleições de 2002, quando o temor da eleição de Lula trouxe enorme turbulência aos mercados financeiros e à economia, é que desta vez não se espera muita agitação.

"Do lado financeiro não espero volatilidade com o segundo turno, porque o mercado não acredita que haverá grandes mudanças", resumiu o economista-chefe da corretora Souza Barros, Clodoir Vieira.

"Acho que o mercado vê da seguinte forma: Dilma sendo eleita, daria continuidade às políticas de Lula, enquanto a visão para o caso de Serra vencer não é muito diferente, ao menos na área econômica", acrescentou.

Os candidatos devem ter pelo menos dois debates na TV nas próximas semanas: na Bandeirantes, que tradicionalmente faz o primeiro encontro de cada turno, e a na Globo, que sempre encerra as campanhas.

O início para o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV nesta segunda etapa ainda precisa ser definido. A data limite é o próximo dia 16, mas deve começar antes.

(Reportagem de Natuza Nery, em Brasília; Carmen Munari, Hugo Bachega e Fernando Cassaro, em São Paulo)

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