Segundo o delegado Edson Moreira, advogados orientaram seus clientes a não colher material
iG São Paulo | 09/07/2010 11:55 - Atualizada às 19:12
Foto: Agência Estado
Goleiro Bruno é fichado na polícia
O chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, o delegado Edson Moreira, afirmou em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira que o goleiro Bruno, Luiz Henrique Romão (Macarrão) e Marcos Aparecido dos Santos (Bola) se recusaram a coletar material para exame de DNA.
"Os advogados invadiram a sala e orientaram seus clientes a não fornecer material. Ninguém é obrigado a fornecer prova contra si mesmo", explicou Romão. Segundo ele, a intenção é comparar se uma outra amostra de sangue recolhida em carro do goleiro pertence a algum dos investigados.
Segundo o delegado, não há data definida para o depoimento de Bruno. A polícia tem até 30 dias após a prisão para ouvi-lo.
Bruno, Macarrão e Bola são acusados de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro do Flamengo.
Durante a entrevista coletiva, havia um lap top ao lado do delegado. Segundo ele, o computador pertencia a Eliza e foi entregue por uma amiga da modelo. O lap top está sendo investigado. Segundo Moreira, a polícia irá analisar fotos, emails e mensagens do msn.
Presos em Belo Horizonte
Foto: Futura Press
Bruno é escoltado por policiais ao chegar à Divisão de Investigações em Belo Horizonte
Leia também
- Ex-policial suspeito de matar Eliza é preso em Belo Horizonte
- A intenção era matar a criança também, afirma delegado
- Bruno levou Eliza para morte, afirma polícia
- Estou vendo a Eliza a toda hora na minha frente, diz menor
- Quem envolveu menor no caso Bruno foi Macarrão, diz tio de menor
- Polícia confirma: sangue no carro de Bruno é de Eliza Samudio
Bruno, Macarrão e Bola deixaram às 10h15 a Penintenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte, onde passaram a noite. Eles seguiram para o Departamento de Investigações de Belo Horizonte.
Os três chegaram algemados e em carros separados ao Departamento de Investigações. Eles vestiam o uniforme vermelho da Subsecretaria de Administração Prisional de Minas Gerais (Suapi). Havia cerca de 250 pessoas no local - entre jornalistas e curiosos. Nenhum deles deu declaração à imprensa.
O mesmo aconteceu na tarde desta sexta, quando os três voltaram para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, por volta das 16h45. Eles saíram algemados, sem dar declaração à imprensa
Um comentário: