quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Eterno Soneto de Fidelidade


De tudo ao meu amor serei atento


antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto


Que mesmo em face do maior encanto


Dele se encante mais meu pensamento


 


Quero vivê-lo em cada vão momento


E em seu louvor hei de espalhar meu canto


E rir meu riso e derramar meu pranto


ao seu pensar ou seu contetamento


 


E assim, quando mais tarde me procure


Quem sabe a morte, angustia de quem vive


Quem sabe a solidão, fim de quem ama


 


Eu possa me dizer do amor (que tive)


Que não seja imortal, posto que é chama


Mas que seja infinito enquanto dure


 



 


Vinicios de Morais


 

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